nelson júnior.
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como seria olhar para frente?

Ah!
Fome de viver que me mata aos poucos.

Vontade incontrolável de sair sem rumo para algum lugar que eu nunca pensaria antes. Desejo de gastar uma pequena fortuna em três dias com festas intermináveis e bebidas fantásticas. Provar do melhor vinho e da melhor comida de algum país do meio da Europa, daqueles em que a guerra nunca chegou ao fim.

Vou fazer café.

(...)

Essa arte alquimista de fazer café é muito séria e presente em minha vida. Em todos os grandes momentos lembro de ter feito ou tomado um bom café. Bons e maus momentos, mas todos com grande importância.

Hoje estou assim, um pouco fora de órbita, apostando todas as minhas fichas em alguém que despertou meu interesse, o mais profundo e intenso interesse. Como se soubesse, de alguma forma estranha, que ela seria aquela em que eu poderia confiar meu mais sincero abraço, aquela que fizesse com que meu sono voltasse ao normal, nunca alcançado.

'Me conta seus segredos', penso, enquanto olho para você. Porque talvez assim eu consiga saber quem sou, talvez assim eu descubra, finalmente, o que desejo de tudo. Mas você não consegue ouvir o que penso.

E o passado aos poucos vai criando cicatrizes. Deixando a marca profunda em minha pele, mas agora não sangro mais.

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